sexta-feira, 23 de abril de 2010

Barra do Piraí e Valença aceleram o processo de Coleta de Óleo Vegetal Usado e de Educação Ambiental no RJ

Felicíssimo e Ramires Consultoria com apoio da FAPERJ vem afirmando e consolidando as ações de educação ambiental e de coleta do óleo vegetal residual no sul do estado do Rio de Janeiro.
Os municípios de Barra do Piraí e de Valença receberam apoio para pequenas reformas em infra estrutura para maximizar a coleta e o tratamento do óleo de cozinha usado coletado em suas áreas de influência ( Volta Redonda, Rio das Flores, Três Rios, Piraí, Vassouras e outros municípios da região), material para coleta ( bombonas, IBC's), material de divulgação do projeto e uma mini usina projetada pela LPM do Brasil.
Diversas ações estão sendo planejadas nas escolas dos municípios para conscientização das crianças sobre a importância de preservação do meio ambiente com o apoio da FAPERJ tais como: palestras, visitas das escolas ás mini usinas, participação em feiras e eventos da Semana do Meio Ambiente, espetáculos teatrais, etc.
A compra do óleo residual tratado é garantida pela empresa Ecoleta de Resende, parceira do projeto e que deve receber uma unidade de beneficiamento para toda a região sul e cujo volume de captação está estimado em cerca de 100.000 litros/mes para até o final de dezembro de 2010.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Projeto de Reciclagem de Óleo de Cozinha inicia o Ciclo de Palestras nas Escolas do município de Rio Bonito

A Escola Municipal Serra do Sambê no município de Rio Bonito foi a primeira instituição de ensino na região do COMPERJ a receber o 1º ciclo de palestras que compõe o projeto de educação ambiental projetado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente em parceria com Felicíssimo e Ramires Consultoria e com o apoio financeiro da FAPERJ.
O projeto apoiado pela FAPERJ prevê as palestras nas escolas do município como forma de sensibilização das famílias e do comércio local, material de divulgação sobre a importância de preservação do meio ambiente para evitar catástrofes naturais, material para coleta seletiva e uma mini usina projetada pela LPM do Brasil e entregue no princípio de abril que vai ser utilizada para o tratamento e reciclagem do óleo vegetal.
A Secretária de Meio Ambiente de Rio Bonito, Engª Carmem Motta, vem demonstrando um total apoio e coordenação com a Felicíssimo e Ramires na execução das diversas ações planejadas e grande determinação em criar uma estrutura favorável a consecução do objetivo e das metas previstas no cronograma da FAPERJ.
A mini usina entregue no princípio de abril pela LPM do Brasil aguarda as obras e instalações necessárias no terreno designado pela Secretaria para a viabilização das operação de tratamento do óleo, os equipamentos de coleta (bombonas) fornecidos pelo projeto foram inventariados para distribuição nas escolas e outros ecopontos, o material de divulgação e sensibilização foram aprovados pelo coordenador e estão prontos para serem confeccionados na gráfica e entregues aos multiplicadores. Um site está sendo elaborado para atender as necessidades de contatos e fornecer as informações aos interessados em participar.
Novas palestras estão sendo programadas para os meses de maio e junho e a partida da mini usina prevista para a segunda quinzena de maio.
As escolas participam de uma gincana promovida pela Secretaria de Meio Ambiente para incentivar a retirada de óleo vegetal usado da natureza ao mesmo tempo em que os alunos aprendem sobre os benefícios da reciclagem e da preservação. As escolas saem ganhando pois além de receberem os valores provenientes da comercialização do óleo para a Ecoleta ( http://www.vivaoleo.com.br/) parceira do projeto, ainda podem ganhar o prêmio final.
O Diretor da E. M. Serra do Sambê, Profº Wanderlei Ferreira Valadares é um entusiasta do projeto e um grande defensor do meio ambiente no município.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Alunos da UERJ realizam pesquisa sobre os impactos ambientais da instalação do COMPERJ sobre o APA de Guapimirim

Alunos do Curso de Licenciatura em Geografia da UERJ de São Gonçalo realizaram excelente trabalho de pesquisa de campo sobre os impactos ambientais da instalação do Complexo Petroquímico em Itaboraí/RJ.

O crescimento urbano esperado na região acarretará certamente na necessidade da ela boração de políticas públicas a nível municipal, estadual e federal para amenizar os diversos impactos esperados: econômico, social e ambiental.

Educação ambiental, treinamento e capacitação para a coleta seletiva, ações reguladoras e fiscalizadoras sobre as Áreas de Proteção Ambientais no entorno do COMPERJ são preocupações do projeto que Felicíssimo e Ramires com apoio da FAPERJ vem realizando com as Secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Rio Bonito e Tanguá para a retirada e tratamento de biomassas líquidas residuais ( óleo de cozinha) evitando a contaminação de fontes subterrâneas e leitos de rios pertencentes as diversas bacias hidrográficas da região.

A área de proteção ambiental de Guapimirim (APA) compõem a maior área de manguezal preservada do Estado do Rio de Janeiro. A APA está localizada no fundo da Baía de Guanabara e possui uma extensão de 14.340 hectares abrangendo os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim e Magé. Com coordenadas geográficas entre 22°46’ latitude sul e 42°57’ e 43°07 longitude oeste; limita-se ao norte com a rodovia BR-493 e a área urbana do município de Magé; ao sul com a serra de Itauna e a ilha de Itaoca; a leste com a rodovia BR-493 e o ramal de Itambi-Campos 8; e a oeste com a Baía de Guanabara.
Atualmente, a APA esta enfrentando alguns problemas em relação ao aumento da poluição da baía de Guanabara e, principalmente, com a construção do novo pólo petroquímico. O objetivo do presente estudo foi investigar a situação da população residente na APA, destacando a relação homem-natureza, e avaliar os prováveis efeitos da instalação do novo pólo petroquímico.
O grupo realizou 5 visitas à APA. A primeira visita foi feita para o reconhecimento do local e avaliação do estado da APA (fig. a, b e c). Na segunda visita puderam conhecer a sede e o chefe da APA, Breno Merreira cuja entrevista está abaixo. E durante as outras visitas conheceram e entrevistaram alguns moradores.
Durante a pesquisa de campo perceberam que a maioria dos residentes da APA vive em condições precárias não havendo saneamento básico. A comunidade vive basicamente da captura e venda de caranguejo. O período da pesquisa coincidiu com o periodo de defeso (época de reprodução de caranguejo), em que os catadores são proibidos de catar caranguejo. De acordo com o relato dos moradores, durante este periodo o governo disponibiliza uma ajuda de custo para os catadores cadastrados, no entanto, os moradores estavam reclamando de não ter recebido essa ajuda. Por causa disto, alguns moradores não respeitavam o defeso e continuavam a catar caranguejo. Será que eles estão errados? Eles estão sendo éticos quando eles infringem esta regra?

As obras do novo pólo petroquímico já começaram e não houve, até agora, nenhuma melhoria para essa comunidade. Onde esta a ética empresarial com essa comunidade? Será que esse centro industrial se tornará a reduque de Duque de Caxias, concluem os alunos. Estas indagações são preocupantes.

sábado, 10 de abril de 2010

Miniusina para produzir óleo de fritura purificado de qualidade começa a produzir em Valença - RJ

"Somente 45 dias passaram desde o dia que nós aderimos ao Projeto de Reaproveitamento de Biomassas Liquidas da FAPERJ e o dia da partida da unidade de produção" foi o que Rogerio Silva Fort comentou repetidas vezes na quinta-feira 8 de abril ao projetista e engenheiro da mini usina de purificação de óleo vegetal usado, Profº Peter Lamers.
O Grupo Espirita Lar Meimei já estava coletando óleo de fritura há vários meses com certas dificuldades de gestão, mas sempre fazendo progresso. Agora com a ajuda do projeto da FAPERJ, sendo gerenciado por Felicissimo e Ramires, o Grupo consegiu realmente realizar um grande avanço, produzindo agora um produto de qualidade.
A tecnologia de purificação foi fornecida pela LPM do Brasil (http://www.lpmdobrasil.webs.com/) e o óleo purificado tem como destino a unidade de beneficiamento de óleo vegetal da Ecoleta em Resende. No local foi instalada a unidade de purificação LPM OC 200, e neste caso a versão menor e mais econômica que foi desenvolvida para catadores familiares ou cooperativas.
A instalação atinge uma produção de até 16.000 litros por mês com facilidade e pode ser adaptada posteriormente para produzir o dobro. O Grupo Espirita começou a produzir uma qualidade conforme as especificações de qualidade da LPM do Brasil para o óleo de fritura como insumo para as indústrias de biodiesel e sabão.
A especificação é bem mais rigida do que o que é normalmente exigido no mercado para este insumo. O resultado é um valor agregado no produto, o que beneficia o coletor de oleo.
Já tem bastante oleo de fritura no mercado e quem produz qualidade, vende com mais facilidade e melhor preço.
João Raphael Barra, um dos iniciadores do projeto ambiental de óleo de cozinha fez o treinamento com a usina e produziu o primeiro lote de 500 litros. A usina levou duas horas para a purificação deste lote, incluíndo tempo de encher e esvaziar a unidade.
A tecnologia que a LPM do Brasil usa para o modelo LPM OC200 é uma combinação de bi-decantação e filtração. Para os modelos industriais ela usa uma tecnologia bem mais avançada como a destilação.
A tecnologia de bi-decantação dá um resultado bem melhor em qualidade do que a decantação simples, o que se encontra normalmente no mercado, usando decantadores ou centrífugas.
O "Projeto de Reaproveitamento de Biomassas Líquidas" da FAPERJ contribuiu em Valença oferecendo o valor de aluguel da usina da LPM do Brasil durante um periodo de 18 meses, com uma quantidade de bombonas iniciais para abrir mais uns 50 ecopontos e uma participação no custo da construção da sala de produção de 25 m2.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Valença, Resende e Barra do Piraí lideram o projeto de coleta de óleo vegetal usado financiado pela FAPERJ no RJ

Os consultores Pedro Felicíssimo e Orlando Paulo Confalonieri visitaram no último dia 5 de abril o projeto Viva Óleo em Resende para conhecerem o local onde será instalada a Usina de Beneficiamento de Óleo Vegetal Usado do Rio de Janeiro, projeto financiado pela FAPERJ e realizado por Felicíssimo e Ramires Consultoria com apoio da Lamers Project Management.
A empresa Ecoleta responsável pelo projeto VivaÓleo ( http://www.vivaoleo.com.br/) que abrange hoje cerca de 5 municípios do sul fluminense com uma captação atual de 15.000 litros/mes investiu no aluguel de um galpão que permite contar com uma excelente infraestrutura de apoio ao projeto da FAPERJ. O objetivo é que a empresa alcance uma captação de 50.000 litros/mes até ao final de 2010.
Os consultores também realizaram visita ao município de Barra do Piraí, onde concretizaram a parceria com o projeto Óleo Local para apoio a coleta com bombonas, material de divulgação e o aluguel de uma mini usina da LPM do Brasil ao ser atingida a meta estabelecida de 2.000 litros/mês na região que envolve também Volta Redonda. Os empreendedores Rafael Cabral e Bruno Peres demonstraram muita motivação e contam com uma boa infraestrutura para o desenvolvimento do projeto.
Visita ao Lar Meimei de Valença serviu para comprovar a seriedade dos empreendedores Raphael Barra e Rogério Fort que empenhados em sua cruzada para ajudar aos menores abrigados no Lar utilizaram muito bem os recursos da FAPERJ disponibilizados pelo projeto para melhorar a infra estrutura e acolher a mini usina de tratamento do óleo de cozinha usado.
A mini usina foi entregue nesta segunda feira( dia 05/04) em Valença e a sua inauguração (partida da máquina) está prevista para a 2ª quinzena de abril.