Inicio da conversão do primeiro motor a diesel de um grupo gerador para utilização de óleo vegetal usado no RJ em projeto com apoio da FAPERJ

Neste dia 28/10/2010 teve inicio a conversão do primeiro motor a diesel de um grupo gerador para utilização de óleo vegetal usado no RJ, projeto com apoio da FAPERJ e desenvolvido por Felicíssimo e Ramires, consultoria especializada em bioenergia e a Lamers Equipamentos Industriais, empresa responsável pela transferência de tecnologia da Europa para o Brasil.

O Diretor e engenheiro da Lamers equipamentos, Dr. Peter W. H. Lamers realizou vista técnica em maio a Alemanha e Holanda para conhecer a tecnologia, estabelecendo convenio de cooperação com a empresa Elsbett Holanda, detentora do conhecimento e do equipamento para conversão e realização de testes em motores estacionários em sua utilização de óleo vegetal como biocombustivel alternativo ao uso do diesel fóssil.

O projeto de Felicíssimo e Ramires Consultoria apoiado pela FAPERJ custeou a aquisição do kit de conversão da Elsbett e da vinda do engenheiro especialista Dr. Jacquel Esselink.

A empresa Locastrom Grupos Geradores cedeu um gerador ao projeto e dois técnicos para acompanhamento dos trabalhos de conversão do motor. Outras empresas demonstraram interesse em participar do projeto com contrapartidas.

Amostras do óleo vegetal usado tratado e purificado nas mini usinas da LPM do Brasil disponibilizadas aos grupos de produção (coleta de óleo) pelo projeto FAPERJ anterior “Implantação da Cadeia de Reaproveitamento de Biomassas Liquidas", foram retiradas e, encomendadas pelas empresas para analises pelo INT – Instituto Nacional de Tecnologia no RJ. O objetivo é o enquadramento da qualidade do oleo vegetal usado purificado nas normas europeias DIN para uso em motores diesel.

Estas analises foram extremamente  favoráveis ate o momento sobre a qualidade  o que cria excelentes condições para o desenvolvimento com sucesso do projeto atual de “conversão de motores estacionários”.

A tecnologia da LPM do Brasil de purificação e tratamento do óleo de cozinha consegue eliminar em sua totalidade a água e reduzir sensivelmente o residuo de carbono, a presença de gorduras saturadas e enquadrar a contaminação devido a presenca de particulados restando algum aperfeiçoamento no processo para alcançar inteiramente o padrão de norma DIN, o que deve ser realizado o mais breve.

Para maiores informaçõess sobre o projeto entrar em contato com o Professor Peter Lamers pelo e-mail: lpm_campos@uol.com.br ou tel.: 22 8803-9992