segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Girassol do projeto apoiado pela FAPERJ é prensado no laboratório da ECIRTEC para a produção de azeite






O girassol produzido na cidade de Rio das Ostras através do projeto apoiado pela FAPERJ e executado em colaboração por Felicíssimo e Ramires Consultoria, LPM do Brasil, PESAGRO Estação Campos dos Goytacazes e DEAGRO de Rio das Ostras foi prensado nesta quinta e sexta feira dias 20/01 e 21/01 no laboratório de prensagem da empresa Ecirtec em Bauru, São Paulo. 
Um total de 1.650 kgs da variedade Helio 863 da empresa Heliagro passou pela prensa. A umidade dos sementes foi medido na PESAGRO Campos logo após a safra e ficou em torno de 8%, valor ideal para prensagem.   
A máquina utilizada pela Ecirtec foi um modelo com capacidade de 100 kgs por hora. A prensagem de girassol foi sem dificuldades  e a máquina alcançou a capacidade sem nenhuma problema. 
Escolhemos prensar sem descascar os sementes, uma prática que não deu problema nenhum depois na filtragem. 
Tiramos amostras dos sementes para analisar posteriormente o teor de óleo e calcular também a eficiência da prensagem. Uma parte da torta foi prensada mais uma vez para analisar o rendimento de uma segunda prensagem. 
A variedade Helio 863 da Heliagro deu uma produção de 32% em massa de óleo filtrado na primeira prensagem à frio. A segunda prensagem (à quente) produziu mais 2,5% de óleo filtrado em massa. 
Analisando estes números a variedade Helio 863 é muito promissora para a produção de azeite de girassol. 

SEBRAE/MG apóia projeto de tratamento de óleo vegetal residual da empresa Minas Bioenergia em Itajubá





O SEBRAE/MG realizou implantação de mini usina de purificação de oleo de cozinha em Itajubá.
No Sábado 15 de janeiro de 2011 a empresa Minas Bioenergia deu partida na miniusina de tratamento de óleo de cozinha. Com este fato a empresa consegiu a sustentabilidade econômica para a coleta e purificação de óleo de cozinha na região de Itajubá, Minas Gerais. 
O Projeto Águas Limpas, desenvolvido junto com a SEBRAE/MG em Itajubá, tem como objetivo  recolher e industrializar o óleo residual de cozinha na região. O óleo é purificado para alcançar preços de venda que viabilizem o negocio. 
O SEBRAE de Itajubá, especificamente a diretora Elaine de Fátima, acreditou no potencial do projeto cujo modelo iniciou-se com o apoio da FAPERJ no RJ e investiu R$ 20.000,00 nele.  
A Minas Bioenergia conta com 30 ecopontos neste momento em Itajuba. A empresa vai atuar num raio de 80 km, incluindo assim as cidades Santa Rita, Pouso Alegre, Sapucaí, Brasópolis e Piranguinho entre outras explicou Carlos Daniel Mandolesi de Araujo, um dos idealizadores do projeto.
Somente na cidade de Itajubá a empresa está coletando 3.000 litros por mês. Como contrapartida para a sociedade a Santa Casa recebe um beneficio do empreendimento para todo óleo entregue em 4 ecopontos: Caixa Econômica, Hospital Escola, Santa Casa e restaurante Quente e Frio. 
O SEBRAE contratou para a realização do projeto os serviços da LPM do Brasil, empresa especializada na consultaria técnica de montagem de projetos de óleos residuais. 
A mini  usina instalada é o modelo LPM OC200.
O óleo purificado pela Minas Bioenergia tem como destino a indústria de biodiesel e beneficiadores.
Este projeto conseguiu elevar em 50% os preços de venda do produto final da empresa.
A LPM do Brasil, desenvolvedora do processo e do equipamento inovador pode ser consultada em www.lpmdobrasil.webs.com 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mais de 2 milhões de Agricultores Familiares do Nordeste poderão ser beneficiados pelo Projeto NUTRE-NE.





A AGENDHA é uma ONG que vem atuando, a partir de Paulo Afonso/BA, em algumas regiões do Nordeste brasileiro, incidindo em políticas públicas nos níveis local, estadual, regional, nacional e internacional.  É a primeira Instituição a desenvolver ações de apoio a implementação do art. 14 da Lei 11.947/2009, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, por meio do Projeto “Das Roças e Florestas dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar”, mais conhecido como NUTRE-NE.

O artigo 14 “determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas”.
O Projeto NUTRE-NE, pioneiro em todo o Brasil, atua para que seja concretizada a inserção de produtos da “Das Roças e Florestas dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Agricultura Familiar”, na alimentação escolar. Para tanto, desenvolve ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) junto à associações, cooperativas, colônias de pescadores/as artesanais e projetos de aquicultura associativa.
                                                                                                                                                                      
 A lei também estabelece que o Programa de Alimentação Escolar (PNAE) deve privilegiar o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios que respeitem os hábitos, a cultura e a tradição alimentar da localidade, pautando-se na diversificação agrícola da região, na inclusão de produtos da sociobiodiversidade, na alimentação saudável e adequada, podendo dispensar o procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local e atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas normas dos órgãos competentes. Destaca-se que a lei também condiciona à emissão de documento fiscal correspondente, o fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios e as condições higiênico-sanitárias  indispensáveis.
As quantidades são significativas e as oportunidades são muitas – Dentre os mais de 2 milhões de Agricultores Familiares existentes no Nordeste, aqueles que tiverem produção suficiente, regular e de acordo com as exigências legais, poderão vender seus produtos para a alimentação escolar.
O Projeto NUTRE-NE, vem contribuindo com Assistência Técnica para que as Organizações Produtivas possam participar de chamadas públicas e comercializar seus produtos para alimentação escolar das 9 capitais e 6 grandes municípios metropolitanos do Nordeste (Camaçari e Lauro de Freitas/BA; Jaboatão dos Guararapes e Olinda/PE; Bayeux/PB e Parnamirim/RN), beneficiando, aproximadamente, 1,5 milhão de estudantes das escolas municipais e estaduais.
Os desafiosAo mesmo tempo em que esta lei representa uma grande conquista para as associações e cooperativas dos povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares (PCTAF), significa o desafio de atender a um mercado de grandes volumes de demandas e muitas especificidades.
O maior desafio do Projeto está em, por um lado, apoiar tecnicamente aos gestores públicos e nutricionistas a elaborarem as chamadas públicas considerando o art. 14 da Lei 11.947 e, por outro, as Organizações Produtivas da Agricultura Familiar para que possam estar aptas a atender essas demandas. Outro desafio é o fato de muitas Organizações Produtivas localizarem-se distantes dos 15 municípios focos do Projeto, o que torna a logística complexa, aumentando os custos devido aos transportes.
O Projeto NUTRE-NE dispõe de uma equipe técnica de várias áreas do conhecimento em cada estado, voltada para a superação desses desafios no que concernem as atividades de ATER junto as Organizações Produtivas, visando a comercialização de gêneros alimentícios, bem como na articulação e parceria com os setores da alimentação escolar das Secretarias de Educação Municipais e Estaduais. 
Nos 339 municípios inicialmente selecionados pelo projeto, serão diagnosticadas as Associações e Cooperativas com capacidade produtiva, estrutura de beneficiamento e gestão para comercialização e fornecimento de gêneros alimentícios para a alimentação escolar. Até o final de 2010 já foram realizados diagnósticos em 250 municípios. Dentre as organizações produtivas diagnosticadas, com o determinante apoio e assessoramento da equipe do NUTRE-NE, algumas já participaram de diversas Chamadas Públicas que foram lançadas pelas Secretarias de Educação de 15 Municípios de 9 Estados.
No primeiro ano de implementação da lei, já se conseguiu, em todo o país, que mais de 2 mil municípios comprem da Agricultura Familiar. No Nordeste, segundo pesquisa realizada pelo FNDE, cerca de 15% dos 1.793 municípios, já estão utilizando produtos da agricultura familiar na alimentação escolar.
As Associações e Cooperativas dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Agricultura Familiar, interessadas em vender sua produção para a Alimentação Escolar, devem fazer seu cadastro na página da internet: http://www.mda.gov.br/alimentacaoescolar/.
Para obter maiores informações, visite o sítio eletrônico www.agendha.org.br/nutre e entre em contato através do telefone (75) 3281-5370, ou por meio do MDA, pelo sítio eletrônico www.mda.gov.br e pelo telefone: (61) 2020-0788.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Primeiro motor diesel convertido para óleo vegetal do Projeto FAPERJ mostra um bom desempenho.




O primeiro motor gerador da empresa Locastrom do RJ que foi convertido com ajuda do Projeto de Conversão de Motores Diesel apoiado pela FAPERJ, mostrou um excelente desempenho até o momento. 
Desde o dia de conversão, dia 30 de Outubro 2010, o motor alcançou a meta de 493 horas rodadas.
Foi realizada a primeira avaliação de desempenho no dia 4 de janeiro junto com Evaldo Bultermann, Diretor da Locastrom, empresa de locação de geradores. A Locastrom cedeu uma unidade motor gerador para o projeto para conversão e realização de testes.
O motor gerador, disponibilizado pela empresa, consiste de um motor MWM 4.10 TCA Turbo Aftercooler de 108 CV de potencia. O motor tem quatro cilindros em linha com uma cilindrada total de 4,3 litros. O sistema de injeção é mecânico, modelo AS2000 da Bosch, o que faz um conjunto favorável à conversão para óleo vegetal. Este modelo de bomba injetora da Bosch é do tipo injeção em linha. A taxa de compressão do motor é 16,3 :1.
Durante este período o óleo lubrificante foi trocado duas vezes (a cada 250 horas). Visualmente o oleo lubrificante não mostrou alterações em comparação com o uso de diesel como combustível.
Durante este período não foi observado nenhuma outra anormalidade com o motor, nem nos gases de exaustão, nem em uma queda em potencia por causa de um entupimento do filtro de combustível como por exemplo.
O óleo vegetal usado, óleo de soja refinado, foi analisado pela INT (Instituto nacional de Tecnologia) e constatamos que o óleo refinado conforme a norma Brasileira para alimentos, não alcança plenamente a norma DIN para combustível direto em motores diesel.
Este detalhe importante é assunto de nossa investigação junto a 3 (três) fornecedores de óleo refinado, para definir medidas a serem tomadas para alcançar a qualidade exigida pela norma Européia DIN.
Com estes resultados animadores, decidimos prosseguir com os testes por mais dois meses para alcançar a meta de 1.000 horas rodadas. Decidimos mandar posteriormente o óleo lubrificante para análise química e física.




Nas fotos detalhes do motor durante a conversão. No filme abaixo o gerador está rodando com óleo diesel e  no filme acima com óleo de soja.