sábado, 10 de abril de 2010

Miniusina para produzir óleo de fritura purificado de qualidade começa a produzir em Valença - RJ

"Somente 45 dias passaram desde o dia que nós aderimos ao Projeto de Reaproveitamento de Biomassas Liquidas da FAPERJ e o dia da partida da unidade de produção" foi o que Rogerio Silva Fort comentou repetidas vezes na quinta-feira 8 de abril ao projetista e engenheiro da mini usina de purificação de óleo vegetal usado, Profº Peter Lamers.
O Grupo Espirita Lar Meimei já estava coletando óleo de fritura há vários meses com certas dificuldades de gestão, mas sempre fazendo progresso. Agora com a ajuda do projeto da FAPERJ, sendo gerenciado por Felicissimo e Ramires, o Grupo consegiu realmente realizar um grande avanço, produzindo agora um produto de qualidade.
A tecnologia de purificação foi fornecida pela LPM do Brasil (http://www.lpmdobrasil.webs.com/) e o óleo purificado tem como destino a unidade de beneficiamento de óleo vegetal da Ecoleta em Resende. No local foi instalada a unidade de purificação LPM OC 200, e neste caso a versão menor e mais econômica que foi desenvolvida para catadores familiares ou cooperativas.
A instalação atinge uma produção de até 16.000 litros por mês com facilidade e pode ser adaptada posteriormente para produzir o dobro. O Grupo Espirita começou a produzir uma qualidade conforme as especificações de qualidade da LPM do Brasil para o óleo de fritura como insumo para as indústrias de biodiesel e sabão.
A especificação é bem mais rigida do que o que é normalmente exigido no mercado para este insumo. O resultado é um valor agregado no produto, o que beneficia o coletor de oleo.
Já tem bastante oleo de fritura no mercado e quem produz qualidade, vende com mais facilidade e melhor preço.
João Raphael Barra, um dos iniciadores do projeto ambiental de óleo de cozinha fez o treinamento com a usina e produziu o primeiro lote de 500 litros. A usina levou duas horas para a purificação deste lote, incluíndo tempo de encher e esvaziar a unidade.
A tecnologia que a LPM do Brasil usa para o modelo LPM OC200 é uma combinação de bi-decantação e filtração. Para os modelos industriais ela usa uma tecnologia bem mais avançada como a destilação.
A tecnologia de bi-decantação dá um resultado bem melhor em qualidade do que a decantação simples, o que se encontra normalmente no mercado, usando decantadores ou centrífugas.
O "Projeto de Reaproveitamento de Biomassas Líquidas" da FAPERJ contribuiu em Valença oferecendo o valor de aluguel da usina da LPM do Brasil durante um periodo de 18 meses, com uma quantidade de bombonas iniciais para abrir mais uns 50 ecopontos e uma participação no custo da construção da sala de produção de 25 m2.

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